Você sabe a situação do Saneamento Básico no Brasil?
Mesmo com diversas leis que asseguram o saneamento para a população, a realidade tende a ser diferente.
Entenda o Saneamento Básico no Brasil, acompanhe esse artigo.
Saneamento Básico no Brasil: Como estão as obras?
O Saneamento Básico no Brasil ainda vive no século passado em termos de engenharia.
Muitas cidades ainda estão com obras estagnadas ou em andamento.
O maior problema parece ser cultural, investir em saneamento básico traz muitos transtornos e não são obras fáceis de fazer e de manter.
Não é algo que nossos políticos queiram assumir.
Quando assumem, os que vêm depois querem começar suas próprias obras ao invés de continuarem aquelas da gestão anterior.
A situação no tratamento de resíduos sólidos no Brasil também é crítica, mais de 3,3 mil municípios não têm local apropriado para descarte do lixo urbano.
De acordo com um estudo feito pela CNI, 47,6% da população brasileira vive em lugares sem saneamento básico.
Outros 35 milhões sequer têm acesso a sistemas de distribuição de água.
Para que o acesso chegasse a toda população, seria necessário um investimento em obras de saneamento de aproximadamente R$ 21,7 bilhões anuais até 2033.
Com o objetivo de promover a melhoria das condições de vida urbana e rural, podemos dizer que o saneamento básico diz respeito à quatro aspectos fundamentais:
- Abastecimento de água potável
- Esgoto sanitário
- Manejo de resíduos sólidos e drenagem
- Manejo de águas pluviais urbanas.
Ter um sistema de saneamento básico de qualidade talvez seja o maior desafio para qualquer administração devido às grandes desigualdades sociais.
A Lei n°11.445/2007, conhecida como Lei de Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico, prevê diretrizes nacionais sobre o acesso ao saneamento no Brasil.
As prefeituras obrigadas a elaborar um Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) que assegure serviços básicos do saneamento.
Na prática, o que existe é um déficit nos índices de acesso ao saneamento básico no país e nos investimentos realizados no setor.
O Plano Municipal de Saneamento Básico é responsável pelo bom funcionamento desses quatro serviços mencionados.
Já está mais do que comprovado que quando esses serviços vão bem, colaboram para a melhoria de índices sociais e econômicos das cidades, seja evitando:
- Escassez de água
- Proliferação de doenças
- Problemas de ocupação indevida do solo
- Acidentes ambientais e a poluição do meio ambiente.
De modo geral, podemos dizer que o PMSB deve abranger os seguintes pontos:
- Diagnóstico da situação do saneamento e seus indicadores sanitários, ambientais, epidemiológicos e socioeconômicos
- Objetivos e metas para o desenvolvimento do processo
- Ações em caráter de urgência e de eventualidade
- Métodos e procedimentos de avaliação da efetividade das ações planejadas.
Apesar de estar na lei que esse plano é obrigatório para os municípios, somente 41,5% das 5.570 cidades brasileiras possuíam um Plano Municipal de Saneamento Básico regulamentados ou não.
Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram os estados com a maior proporção de municípios com o PMSB.
Paraíba, Pernambuco e Bahia foram os que apresentaram o menor quantitativo de municípios que fizeram o plano.
Segundo o IBGE, 25% dos municípios brasileiros não possuem e nem estão desenvolvendo nenhum plano municipal no que diz respeito à gestão dos serviços de saneamento básico.
O papel da Empresa de Fornecimento de Água e Saneamento da sua região!
As Empresas de Fornecimento de Água e Saneamento são um sociedade na qual há colaboração entre o estado e particulares, ambos reunindo recursos para a realização de uma finalidade.
Ela é responsável pelo fornecimento de água, coleta e tratamento de esgotos de municípios dos Estado Brasileiros.
De 2009 a 2013 foram investidos, aproximadamente, R$ 8,6 bilhões para manter e ampliar a coleta e tratamento de esgotos.
Além dos serviços de saneamento básico no Estado de São Paulo, está habilitada a exercer atividades em outros estados e países e atuar nos mercados de:
- Drenagem
- Serviços de limpeza urbana
- Manejo de resíduos sólidos e energia.
Em 2020, o índice de atendimento com coleta de esgoto apresentou o valor de 85%, superando a meta de 83%.
Ainda no ano passado, foram executadas 4,7 mil novas ligações de água e 259,0 mil novas ligações de esgoto no período.
Isso tudo superando as metas de 192 mil e 240 mil novas ligações, respectivamente.
Nos últimos três anos, foram recolhidas quase 150 toneladas de lixo, como garrafas pets, pneus, madeiras e outros materiais.
A retirada da sujeira é feita com o suporte de barqueiros e coletores em 9 pontos estratégicos da represa.
O material é levado para uma marina e de lá os caminhões da prefeitura encaminham os resíduos para reciclagem.
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